Seu texto me fez pensar em como me sufoco com palavras. Como muitas vezes eu preferi não dizer o que realmente pensava com medo de causar um conflito ainda maior. Por conta de todas as feridas não expostas acabei ficando ressentido e quando isso acontece eu me isolo em um casulo de indiferença. Eu respondo seco, me afasto, quase um desconhecido, tudo isso como forma de me proteger de mais danos e até mesmo para “dar o troco” na outra pessoa que me machucou. É engraçado, porque eu sempre preguei que é melhor falar do que morrer, mas e quando você se desgasta ao comunicar? Diz a mesma coisa de novo e a única coisa que muda é você porque não disse tudo? Aprendi que se eu for machucado e sentir raiva, preciso expressar isso com todas as letras ao invés de guardar para mim e ser tarde demais depois porque criei alguma justificativa para eu me afastar.
a falta de comunicação não destrói apenas relacionamentos amorosos, mas também famíliares e sociais. Caso alguém nao saiba o que você sente, acaba te tratando da forma que ela acha adequado, mas que pra você talvez nao seja. Guardar tudo pra si doi, mas falar pros outros seus sentimentos dói mais ainda.
Texto lindo!! Ameiii e me identifiquei, sou nova na plataforma e já adoro seus textos ❤️🙃
Texto incrível!!! Às vezes apenas o sentir não basta, é necessário palavras e isso se estende em qualquer relação, penso nisso principalmente nas familiares, você sabe que aquelas pessoas te amam de verdade mas como não existe comunicação o amor de certa forma não nos toca.
Sempre fui uma pessoa muito silenciosa. Sempre guardei tudo pra mim e ficava confortável com isso. Mas deixei de viver muita coisa por conta do meu silêncio.
Recentemente conheci um cara, e todas as palavras e pensamentos do seu texto, foram coisas que com certeza já saíram da boca dele ao falar comigo. Já tivemos inúmeras conversas sobre isso, e aos poucos venho me soltando, e o que tenho pra dizer é: se eu fosse continuar me corroendo com meu silêncio, eu já o teria perdido, tive sorte de ele ser uma pessoa paciente, e que estava disposto a decifrar meu silêncio. Enfim, venho melhorando, não só na nossa questão de comunicação, mas também venho sendo mais sincera comigo mesma. Agora consigo entender o que sinto, sem transformar tudo numa grande coisa.
Recentemente eu li Tudo é Rio, da Carla Madeira, em um trecho que dizia mais ou menos assim:
"O que mais existe no mundo são pessoas que nunca vão se conhecer. [...] Quanto amor se perde nessa falta de sincronia. Não é preciso ir longe, alguém pode passar pela esquerda enquanto olhamos distraídos para a direita. Por um triz o paralelo nos obriga ao desencontro eterno. É preciso uma coincidência qualquer para que o amor se instale."
E o seu texto me fez pensar muito no oposto dessa ideia. Quantas e quantas pessoas se encontram, se envolvem, se conectam... mas se desencontram, não desenvolvem e desconectam? Essas mesmas pessoas que, no final, em uma despedida dolorosa ou já conformada, em um rompimento caloroso e cheio de choro, rápido ou demorado, uma única certeza é instalada ali: aquilo poderia ter sido tão singelo quando a comunicação, as palavras e os sentimentos expressados tivessem sido colocados sem o receio. A vida é feita de escolhas. E o cemitério, da ausência delas. E talvez a falta de uma escolha não seja um livramento, mas o amargor de ter alguém que pegaria na palma da sua mão e colaria para sempre, mas infelizmente, escorre pelos dedos como água.
“a vida é feita de escolhas. e o cemitério, da ausência delas”
uauuuu
também concordo com esse trecho da carla madeira, mas uma coisa é que raramente temos consciência desses desencontros. nos estamos focados o tempo inteiro ao que vemos e sentimos no real. então é mais comum que notemos as ausências dos encontros. os desencontros nos passam despercebidos.
“o amargor de ter alguém que pegaria na palma da sua mão e colaria para sempre, mas infelizmente, escorre pelos dedos como água.”
lele eu lendo esse texto refleti sobre uma coisa, as vezes, finalmente o “eu te amo” que eles disseram foi como um alívio por tantos sentimentos reprimidos. foi uma vitória, entende? depois de tanto tempo acumulando sentimentos e teorias e distância, eles finalmente conseguiram dizer o que sempre conseguiram dizer. e eu gosto de pensar que depois de alguns anos, eles se reencontraram novamente (kkkk). mas mds eu também AMO ESSE LIVRO!!!
isso é real, juro, guardar oq se sente é como se colocasse uma corda no próprio pescoço. Só que ao invés de se sufocar , sua mente e seu coração que paga o preço.
Profundo! Seu texto faz total sentido para mim, pois conheci meu atual namorado na infância e sufocamos esse sentimento um pelo outro. Sim, não sabíamos que era recíproco, pois nenhum dos dois chegou no outro para admitir. Depois de anos, muitos anos mesmo, nos aproximamos de novo e finalmente conseguimos conversar sobre e atualmente estamos em um relacionamento (o melhor da minha vida). Então, digam mesmo, amem mesmo. Hoje, TUDO, nós dois resolvemos na base da conversa e da transparência, por isso, raramente discussões acontecem. E que esse texto possa chegar nos corações de quem precisa dessa dose de coragem! 🌟
baixei o substack recentemente e esse vai ser meu primeiro comentario em qualquer post.
assim que eu li a primeira frase do texto eu virei pro meu namorado e perguntei "amor, vc acha que o amor morre nos gritos ou no silencio?"
e ele me responde
-nao faz sentido a pergunta amor, acho que morre nos dois. se eu gritar com voce falando um monte de merda, acabou. se eu passar a nao me comunicar cntg e nao te questionar, acabou.
e eu concordo, principalmente com a segunda parte. eu sou uma pessoa MUITO calada, por conta de muita insegurança e alguns disturbios, entao falar oq sinto sempre me foi e sempre vai ser um desafio. graças ao universo ou sei-la qualquer coisa q vcs acreditam, eu tenho um homem que me questiona, estuda como eu me comporto, pergunta oq eu sinto justamente pela minha falta de coragem.
sim, eu concordo e amei o texto, mas o amor tbm morre aos gritos e falta de afeto basico, entao acima de tudo, respeitem seus companheiros e PORFAVOR tentem falar oq vcs sentem, se permitam ser frageis com quem vcs confiam. <3
Eu amo seus textos, de verdade. Você coloca em palavras coisas que muita gente sente, mas não consegue dizer. E é exatamente isso: no final, o silêncio é um dos piores jeitos do amor ir embora... sem comunicação, sem conversa, sem diálogo sincero, fica difícil fazer qualquer relação seguir em frente. Só falando, só se abrindo, é que a gente pode salvar o que sente.
Seu texto representa todas nós pessoas intensas e introspectivas. Nós que amamos "pelos cotovelos" mas temos medo de demonstrar e assustar com tamanha intensidade e no fim acabamos intensas, apaixonadas e sozinhas.
Serve até de alerta pra que mesmo com medo, a gente fale mesmo a vida é uma só e como diz o ditado "o não você já tem"
Texto lindo e trágico (como só o amor consegue ser haha). Não só em relações românticas, mas em todas as relações possíveis, a falta de comunicação destrói tudo que se é, e tudo o que poderia ter sido de qualquer relação. Amigos, irmãos, pais, filhos...inúmeras histórias de pessoas que preferiram perder as conexões, do que botar as cartas na mesa, se despir do ego e dizerem como se sentem. Até que ponto vale a pena fingir que não sente?
Acabei de entrar no substack e me deparei com esse texto incrível e que me fez entrar em uma profunda reflexão. Eu sou uma pessoa que gosta de guardar tudo pra mim por medo de incomodar as pessoas e não querer que elas vejam meu lado "feio" (o que já foi criticado por várias pessoas), mas essa mania me causou muitos problemas. Quando me deparei em um conflito com uma pessoa de que eu gostava muito, no calor do momento e na pressão dos sentimentos acumulados eu simplesmente tomei uma atitude "egoísta", terminei tudo e falei várias coisas desnecessárias, e no fim não disse o que eu queria dizer, no fim eu só queria dizer pra pessoa que eu tava com medo e queria que ela ficasse ao meu lado. Terminei tudo achando que ia proteger a pessoa e pensei: "isso é problema meu" e no fim perdi a pessoa, depois só teve a culpa pesando no meu peito, e depois de muito tempo pensando que só a outra pessoa era egoísta eu percebi esse meu problema. Seu texto é incrível e mostra a realidade de muitos relacionamentos, tanto de amizade, familiares e de namorados, e de quebra me fez ter vontade de assistir "normal people". Bjss
Seu texto me fez pensar em como me sufoco com palavras. Como muitas vezes eu preferi não dizer o que realmente pensava com medo de causar um conflito ainda maior. Por conta de todas as feridas não expostas acabei ficando ressentido e quando isso acontece eu me isolo em um casulo de indiferença. Eu respondo seco, me afasto, quase um desconhecido, tudo isso como forma de me proteger de mais danos e até mesmo para “dar o troco” na outra pessoa que me machucou. É engraçado, porque eu sempre preguei que é melhor falar do que morrer, mas e quando você se desgasta ao comunicar? Diz a mesma coisa de novo e a única coisa que muda é você porque não disse tudo? Aprendi que se eu for machucado e sentir raiva, preciso expressar isso com todas as letras ao invés de guardar para mim e ser tarde demais depois porque criei alguma justificativa para eu me afastar.
eu também fazia isso, as vezes ainda faço.
mas é realmente melhor falar do que morrer!
guardar palavras só magoam a nós, e quanto a outra pessoa que nos feriu, ela recebe a graciosidade da paz e silencio.
ouvi uma vez algo “sempre ouvi que era melhor não falar e ter paz. até que eu percebi de quem a paz era mantida.”
por isso sou a favor de falar. o outro te magoa e ele que recebe paz? não é justo.
a falta de comunicação não destrói apenas relacionamentos amorosos, mas também famíliares e sociais. Caso alguém nao saiba o que você sente, acaba te tratando da forma que ela acha adequado, mas que pra você talvez nao seja. Guardar tudo pra si doi, mas falar pros outros seus sentimentos dói mais ainda.
Texto lindo!! Ameiii e me identifiquei, sou nova na plataforma e já adoro seus textos ❤️🙃
disse tudo!!!! obrigado ❤️❤️❤️
Texto incrível!!! Às vezes apenas o sentir não basta, é necessário palavras e isso se estende em qualquer relação, penso nisso principalmente nas familiares, você sabe que aquelas pessoas te amam de verdade mas como não existe comunicação o amor de certa forma não nos toca.
eu sinto muito isso!!!! parece que é um amor obrigado, eles te amam por ser família e não por quem você é.
Sempre fui uma pessoa muito silenciosa. Sempre guardei tudo pra mim e ficava confortável com isso. Mas deixei de viver muita coisa por conta do meu silêncio.
Recentemente conheci um cara, e todas as palavras e pensamentos do seu texto, foram coisas que com certeza já saíram da boca dele ao falar comigo. Já tivemos inúmeras conversas sobre isso, e aos poucos venho me soltando, e o que tenho pra dizer é: se eu fosse continuar me corroendo com meu silêncio, eu já o teria perdido, tive sorte de ele ser uma pessoa paciente, e que estava disposto a decifrar meu silêncio. Enfim, venho melhorando, não só na nossa questão de comunicação, mas também venho sendo mais sincera comigo mesma. Agora consigo entender o que sinto, sem transformar tudo numa grande coisa.
Recentemente eu li Tudo é Rio, da Carla Madeira, em um trecho que dizia mais ou menos assim:
"O que mais existe no mundo são pessoas que nunca vão se conhecer. [...] Quanto amor se perde nessa falta de sincronia. Não é preciso ir longe, alguém pode passar pela esquerda enquanto olhamos distraídos para a direita. Por um triz o paralelo nos obriga ao desencontro eterno. É preciso uma coincidência qualquer para que o amor se instale."
E o seu texto me fez pensar muito no oposto dessa ideia. Quantas e quantas pessoas se encontram, se envolvem, se conectam... mas se desencontram, não desenvolvem e desconectam? Essas mesmas pessoas que, no final, em uma despedida dolorosa ou já conformada, em um rompimento caloroso e cheio de choro, rápido ou demorado, uma única certeza é instalada ali: aquilo poderia ter sido tão singelo quando a comunicação, as palavras e os sentimentos expressados tivessem sido colocados sem o receio. A vida é feita de escolhas. E o cemitério, da ausência delas. E talvez a falta de uma escolha não seja um livramento, mas o amargor de ter alguém que pegaria na palma da sua mão e colaria para sempre, mas infelizmente, escorre pelos dedos como água.
(Abraços, mãe Lele.)
“a vida é feita de escolhas. e o cemitério, da ausência delas”
uauuuu
também concordo com esse trecho da carla madeira, mas uma coisa é que raramente temos consciência desses desencontros. nos estamos focados o tempo inteiro ao que vemos e sentimos no real. então é mais comum que notemos as ausências dos encontros. os desencontros nos passam despercebidos.
“o amargor de ter alguém que pegaria na palma da sua mão e colaria para sempre, mas infelizmente, escorre pelos dedos como água.”
uauuuuuuuuu
levarei essa frase no meu coração pra sempre.
(beijos, filho rick)
lele eu lendo esse texto refleti sobre uma coisa, as vezes, finalmente o “eu te amo” que eles disseram foi como um alívio por tantos sentimentos reprimidos. foi uma vitória, entende? depois de tanto tempo acumulando sentimentos e teorias e distância, eles finalmente conseguiram dizer o que sempre conseguiram dizer. e eu gosto de pensar que depois de alguns anos, eles se reencontraram novamente (kkkk). mas mds eu também AMO ESSE LIVRO!!!
EXTREMAMENTE!!!!! eu quero acreditar também pois me convém!!!!
Lele, que texto.
Fiquei um tempo em silêncio depois de ler — aquele silêncio que não destrói, mas reverbera.
Porque o amor, por mais profundo que seja, não se sustenta sozinho.
É como uma chama: precisa de ar, de presença, de palavras que o alimentem.
E sim, muitas vezes deixamos a felicidade sair pela porta da frente sem dizer nada.
Por medo de parecer ridículos, por vergonha de sentir tanto, por receio de não sermos amados na mesma intensidade.
Ou só porque a coragem travou na garganta.
A verdade é que o amor também precisa ser dito — precisa de um “fica”, de um “me importo”, de um “eu quero você aqui”.
Mesmo que a voz saia trêmula, mesmo que doa se não houver resposta.
E, ao mesmo tempo, o silêncio pode ser abrigo.
Quando ele vem acompanhado de gestos, de presença, de escuta.
Mas quando o silêncio começa a ocupar o lugar da palavra que precisava ser dita, quando vira ausência em vez de linguagem… ele corrói.
“Até onde o silêncio destrói o amor?”
Talvez até o ponto em que ele começa a substituir sentimentos que pediam para ser vividos em voz alta.
Obrigado por escrever o que tantos sentem e não conseguem nomear.
Com carinho e escuta,
Silêncio Bonito
@alexlimasilenciobonito 🍂
obrigada por comentar!!!!!!
você sempre me deixa sem palavras e olha que eu sou tagarela!
hehehe
às vezes, ficar sem palavras é só o coração fazendo silêncio pra sentir melhor, e sentir — assim, do jeito que você sente — é um dom. 🍂
isso é real, juro, guardar oq se sente é como se colocasse uma corda no próprio pescoço. Só que ao invés de se sufocar , sua mente e seu coração que paga o preço.
simmmmm!!!!
Profundo! Seu texto faz total sentido para mim, pois conheci meu atual namorado na infância e sufocamos esse sentimento um pelo outro. Sim, não sabíamos que era recíproco, pois nenhum dos dois chegou no outro para admitir. Depois de anos, muitos anos mesmo, nos aproximamos de novo e finalmente conseguimos conversar sobre e atualmente estamos em um relacionamento (o melhor da minha vida). Então, digam mesmo, amem mesmo. Hoje, TUDO, nós dois resolvemos na base da conversa e da transparência, por isso, raramente discussões acontecem. E que esse texto possa chegar nos corações de quem precisa dessa dose de coragem! 🌟
baixei o substack recentemente e esse vai ser meu primeiro comentario em qualquer post.
assim que eu li a primeira frase do texto eu virei pro meu namorado e perguntei "amor, vc acha que o amor morre nos gritos ou no silencio?"
e ele me responde
-nao faz sentido a pergunta amor, acho que morre nos dois. se eu gritar com voce falando um monte de merda, acabou. se eu passar a nao me comunicar cntg e nao te questionar, acabou.
e eu concordo, principalmente com a segunda parte. eu sou uma pessoa MUITO calada, por conta de muita insegurança e alguns disturbios, entao falar oq sinto sempre me foi e sempre vai ser um desafio. graças ao universo ou sei-la qualquer coisa q vcs acreditam, eu tenho um homem que me questiona, estuda como eu me comporto, pergunta oq eu sinto justamente pela minha falta de coragem.
sim, eu concordo e amei o texto, mas o amor tbm morre aos gritos e falta de afeto basico, entao acima de tudo, respeitem seus companheiros e PORFAVOR tentem falar oq vcs sentem, se permitam ser frageis com quem vcs confiam. <3
Então isso significa que eu deveria falar o que eu sinto pra ele ?
foi um sinal sim
NOSSA!! perfeita lele!! pura verdade, nada melhor do que ter coragem de amar em alto e bom som.
diga mesmo!!!
Eu amo seus textos, de verdade. Você coloca em palavras coisas que muita gente sente, mas não consegue dizer. E é exatamente isso: no final, o silêncio é um dos piores jeitos do amor ir embora... sem comunicação, sem conversa, sem diálogo sincero, fica difícil fazer qualquer relação seguir em frente. Só falando, só se abrindo, é que a gente pode salvar o que sente.
obrigadaaaa💛💛💛💛
quando o amor acaba sem se saber porque acabou, quando acaba quando o outro deixa de dizer, machuca ainda mais.
é um termino que poderia ser evitado, mas alguém preferiu evitar falar.
Seu texto representa todas nós pessoas intensas e introspectivas. Nós que amamos "pelos cotovelos" mas temos medo de demonstrar e assustar com tamanha intensidade e no fim acabamos intensas, apaixonadas e sozinhas.
Serve até de alerta pra que mesmo com medo, a gente fale mesmo a vida é uma só e como diz o ditado "o não você já tem"
Texto lindo e trágico (como só o amor consegue ser haha). Não só em relações românticas, mas em todas as relações possíveis, a falta de comunicação destrói tudo que se é, e tudo o que poderia ter sido de qualquer relação. Amigos, irmãos, pais, filhos...inúmeras histórias de pessoas que preferiram perder as conexões, do que botar as cartas na mesa, se despir do ego e dizerem como se sentem. Até que ponto vale a pena fingir que não sente?
Acabei de entrar no substack e me deparei com esse texto incrível e que me fez entrar em uma profunda reflexão. Eu sou uma pessoa que gosta de guardar tudo pra mim por medo de incomodar as pessoas e não querer que elas vejam meu lado "feio" (o que já foi criticado por várias pessoas), mas essa mania me causou muitos problemas. Quando me deparei em um conflito com uma pessoa de que eu gostava muito, no calor do momento e na pressão dos sentimentos acumulados eu simplesmente tomei uma atitude "egoísta", terminei tudo e falei várias coisas desnecessárias, e no fim não disse o que eu queria dizer, no fim eu só queria dizer pra pessoa que eu tava com medo e queria que ela ficasse ao meu lado. Terminei tudo achando que ia proteger a pessoa e pensei: "isso é problema meu" e no fim perdi a pessoa, depois só teve a culpa pesando no meu peito, e depois de muito tempo pensando que só a outra pessoa era egoísta eu percebi esse meu problema. Seu texto é incrível e mostra a realidade de muitos relacionamentos, tanto de amizade, familiares e de namorados, e de quebra me fez ter vontade de assistir "normal people". Bjss